terça-feira, 26 de junho de 2012

Redes sociais atraem mais mulheres do que homens

Pessoas do sexo masculino preferem games e sites de aposta, afirmam psicologistas da Universidade de Bath, na Grã-Bretanha

Um estudo realizado por psicologistas da Universidade de Bath, na Grã-Bretanha, sugere que as mulheres tendem a se sentir mais atraídas por redes sociais do que os homens. Ainda de acordo com a pesquisa, as pessoas do sexo masculino preferem games e sites de apostas a serviços como Facebook e Twitter.
O levantamento mostrou ainda que entre as atividades comuns das mulheres na rede estão reservas de hotéis e compra de passagens para viagens.
Participaram do levantamento 500 estudantes de seis universidades. A tentativa de mapear o comportamento on-line de acordo com os gêneros foi realizada originalmente há 10 anos e o novo estudo repete as mesmas técnicas a fim de identificar mudanças significativas em homens e mulheres.
Segundo Richard Joiner, líder da pesquisa, os resultados indicam que, em vez de transcender ou superar as diferenças de gênero na sociedade mais ampla, o uso da internet por homens e mulheres parece refletir, e em alguns casos até agravar, diferenças comportamentais. "No estudo anterior, não foram encontradas diferenças de gênero no uso da internet para a comunicação. Já na pesquisa recente foram encontradas diferenças de gênero na comunicação, especialmente na forma como as pessoas do sexo feminino têm usado as redes sociais", explica o cientista.
Para Joiner, essas particularidades no uso da rede são mais um reflexo das diferenças de gênero na sociedade. "É importante continuar a investigar, já que a internet é importante em praticamente todos os aspectos de nossas vidas", diz o especialista.

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Metade dos usuários do Facebook já excluiu por chatice

Pesquisa do site MyVoucherCodes mostra que 46% dos usuários britânicos já excluíram um contato porque estavam cansados de suas ações

 Atualizações de status desnecessárias, curtir inúmeras páginas, compartilhamento de artigos tolos. Essas são algumas das ações que levam um usuário a excluir um outro no Facebook.  

De acordo com uma pesquisa feita pelo site MyVoucherCodes, 46% dos usuários britânicos da rede social já excluíram um contato porque estavam cansados de suas ações na rede social.

Outros 50% afirmaram que já cancelaram a assinatura de um amigo pelo mesmo motivo. Entre esses, o interesse em ainda visitar o perfil da outra pessoa foi o principal motivo para a não exclusão.
"Muitos usuários consideram aborrecedor o fato de ver o avatar da mesma pessoa dizendo algo toda vez que acessam a rede social”, afirmou o presidente do MyVouchersCode, Mark Pearson ao jornal Daily Telegraph. “É preciso saber usar o serviço com moderação”, completou.
Desde setembro do ano passado, o Facebook permite aos seus usuários seguir as atualizações de um contato sem adicioná-lo ou fazer o caminha inverso, cancelando a assinatura de um amigo.
O Reino Unido é o sexto país em número de usuários no Facebook, com cerca de 31 milhões. A pesquisa entrevistou 1.750 pessoas.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Pay per lead não revogou as leis do marketing

É incrível a capacidade que nós brasileiros temos para distorcer conceitos e modelos de negócios vindos do exterior. E quanto mais difícil traduzir para o português, maior a margem para a confusão. Depois do “workshop” e do “coaching”, a vítima da vez é do “pay per lead”.
Em inglês, to lead significa liderar. Na linguagem do business, define também as informações de um potencial comprador de um determinado produto ou serviço. O termo pay per lead é um modelo de ação de marketing em que a empresa remunera a agência de acordo com a quantidade de leads gerados, ou seja, segundo a quantidade de pessoas interessadas no produto ou serviço.
A grande vantagem deste modelo é a qualificação dos contatos. Uma imobiliária precisa vender apartamentos de alto padrão no bairro do Morumbi, em São Paulo, contrata um serviço de pay per leads, só vai receber contatos de pessoas que querem comprar um apartamento com esse perfil, facilitando o trabalho dos vendedores e aumentando o potencial de conversão (fechamento de negócios). O modelo também é interessante por oferecer a possibilidade da empresa pagar somente pela quantidade de leads gerados, permitindo maior controle sobre o orçamento.
O problema é que, mal desembarcou no Brasil, o PPL já está sendo visto como a nova panacéia do marketing. Alías, para que marketing? Esqueçam tudo o que já aprenderam sobre a importância da publicidade para a construção de uma marca e do relacionamento com os consumidores. Faça uma fogueira de São João com os livros do Philip Kotler, Seth Godin, Guy Kawasaki, Conrado Adolpho e de tantos outros gurus e ria de empresas como Nike, Apple e Samsung por gastarem tanto dinheiro com publicidade à toa. Afinal, basta contratar uma agência especializada em pay per lead e esperar as ligações dos clientes!
Pode parecer exagero, mas é assim que muitos “especialistas” tupiniquins estão vendendo o novo conceito. Não é mais preciso investir em marketing, promoções ou propaganda; a agência de PPL faz tudo isso por você! E mais, ela só vai cobrar pelos leads capazes de gerar!
E pobres das agências. Assumem todos os investimentos e riscos e ainda recebem somente pelos resultados efetivos.
Seria ótimo se tudo funcionasse dessa forma. Mas o pay per lead, infelizmente, não é a solução de todos os males e deficiências da sua empresa. O que um bom serviço de PPL é capaz de fazer é identificar e captar potenciais clientes para os seus produtos e serviços, mas a decisão de compra vai depender dos velhos fundamentos do marketing. Se não possuir diferenciais ou benefícios relevantes, preço competitivo e uma equipe comercial bem treinada concretizar a venda, o retorno será sempre abaixo das expectativas, por mais leads que sua empresa receba.
Assim como ocorre em outros países, o PPL é um serviço promissor que pode trazer resultados efetivos desde que funcione como parceiro do marketing, e não como seu substituto.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A Armadilha do nome “Qualidade Total”

*Celso Estrella
Tomei contato com a “Qualidade Total” na década de 80 por meio do nome: “TQC-Total Quality Control”. Na época, eu trabalhava como Gerente de Engenharia Industrial da Firestone, exatamente quando a empresa foi adquirida pela japonesa Bridgestone.
Aprendi a importância da “pregação” do Dr. Deming sobre os 14 Princípios da Qualidade, que são na verdade princípios de administração geral e de posturas empresariais, relacionados não só com setor de Controle da Qualidade, mas também com as demais atividades de uma empresa.
Da mesma forma, a ISO 9001 tem sido confundida com a qualidade do produto ao invés da qualidade do sistema e de processos a que ela realmente se destina. O uso do nome Qualidade Total tem sido restrito às atividades de inspeção e laboratório.
A maior prova de que a Qualidade Total foi a grande alavanca que transformou o Japão em uma das maiores economias e centros de inovação mundial, é o fato de ter sido dado ao prêmio nacional da qualidade o nome “Prêmio Deming”. Isso, apesar do nacionalismo exacerbado e da significativa contribuição de vários mestres japonesess como Kaoru Ishikawa, Shigeo Shingo, Masaaki Imai, Taguchi entre tantos outros.
Cada vez que a Qualidade Total é atrelada simplesmente ao Controle da Qualidade, esses gurus devem revirar-se nas tumbas, pois sua mensagem não foi captada.
Minha amiga bibliotecária me pergunta: “Mas, a Qualidade Total pode então ser aplicada ao dia a dia das pessoas, em casa ou na comunidade, por exemplo?” e minha resposta é SIM. Qualidade Total é qualidade de vida. É exercer suas atividades buscando a excelência, melhoria continua, satisfação do cliente interno e externo.
Qualidade Total é estar no controle do que você faz, reduzir as surpresas desagradáveis que podem ser desde um desentendimento com o ser amado, até uma devolução de produto por parte de um cliente insatisfeito.
Qualidade Total é buscar o aprendizado contínuo, seja numa tarefa simples ou extremamente complexa, em um hospital, banco ou padaria, tanto quanto em uma fábrica.
Minha vida mudou quando conheci a filosofia do Dr.Deming. Assim como os japoneses, busco qualidade em tudo que faço e a cada dia percebo como é grande a distância que me separa da excelência, pois quanto mais aprendo mais o meu universo se amplia.
“Só sei que nada sei” – Sócrates
Àqueles que tiverem o desejo de se aprofundar no assunto, apresento ao final deste artigo o enunciado dos 14 Princípios da Qualidade, para que entendam que não se tratar apenas da área de produção ou dos engenheiros da fábrica, mas sim de empresários, gestores e colaboradores de todas as áreas e ramos da atividade humana. Também recomendo conhecerem melhor o PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade no site www.fnq.org.br e os livros do Prof. Falconi.
Nomes de impacto são muito importantes no mundo de hoje, mas vou continuar com esse: Qualidade Total !
*Celso Estrella
Diretor da CriaCorp - Desenvolvimento Empresarial , 30 anos de experiência corporativa em empresas de grande porte. Engenheiro Industrial especialista em Técnicas Japonesas de Gestão. Professor responsável pela disciplina "Organização Industrial - FATEC - SP" e facilitador na área de Qualidade Total de instituições como: SEBRAE, SENAI, FGV e ACSP. Com vasta experiência internacional atuou como gerente de Engenharia Industrial, gerente de Produção e PCP atendendo as principais montadoras de veículos. Gerente de Suporte Técnico e Treinamento Brastemp e Consul. Criador do Fórum do Treinamento / Conselho da Qualidade / Grupo de Referência. Coordenador e autor do livro “Qualidade Total-Organizações Excelentes” Acompanhe a agenda de palestras e treinamentos de Celso Estrella pelo site www.criacorp.com.br
(1) Willian Edward Deming (1900-1993)
Estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor americano.
Desenvolveu os 14 princípios da administração e suas recomendações só foram aceitas por parte das empresas americanas depois de sua aplicação no Japão.
Os 14 Princípios da Administração de Deming
  1. Criar constância de propósito de aperfeiçoamento do produto e serviço, a fim de torná-los competitivos, perpetuá-los no merado e gerar empregos.
  2. Adotar uma nova filosofia. Vivemos numa nova era econômica. A administração ocidental deve despertar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidade e assumir a liderança em direção à transformação.
  3. Acabar com a dependência de inspeção para a obtenção da qualidade. Eliminar a necessidade de inspeção em massa, priorizando a internalização da qualidade do produto.
  4. Acabar com a prática de negócios compensador baseado apenas no preço. Em vez disso, minimizar o custo total. Insistir na idéia de um único fornecedor para cada item, desenvolvendo relacionamentos duradouros, calcados na qualidade e na confiança.
  5. Aperfeiçoar constante e continuamente todo o processo de planejamento, produção e serviços, com o objetivo de aumentar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir os custos.
  6. Fornecer treinamento no local de trabalho.
  7. Adotar e estabelecer liderança. O objetivo da liderança é ajudar as pessoas a realizar um trabalho melhor. Assim como a liderança dos trabalhadores, a liderança empresarial necessita de uma completa reformulação.
  8. Eliminar o medo.
  9. Quebrar as barreiras entre departamentos. Os colaboradores dos setores de pesquisa, projetos, vendas, compras ou produção devem trabalhar em equipe, tornando-se capazes de antecipar problemas que possam surgir durante a produção ou durante a utilização dos produtos ou serviços.
  10. Eliminar slogans, exortações, e metas dirigidas aos empregados.
  11. Eliminar padrões artificiais (cotas numéricas) para o chão de fábrica, a administração por objetivos (APO) e a administração através de números e metas numéricas.
  12. Remover barreiras que despojem as pessoas de orgulho no trabalho. A atenção dos supervisores deve voltar-se para a qualidade e não para números. Remover as barreiras que usurpam dos colaboradores das áreas administrativas e de planejamento/engenharia o justo direito de orgulhar-se do produto de seu trabalho. Isso significa a abolição das avaliações de desempenho ou de mérito e da administração por objetivos ou por números.
  13. Estabelecer um programa rigoroso de educação e auto-aperfeiçoamento para todo o pessoal.
  14. Colocar todos da empresa para trabalhar de modo a realizar a transformação. A transformação é tarefa de todos.
(Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/W._Edwards_Deming )
Sobre Celso Estrella
É consultor responsável pela Cria Corp. Possui 30 anos de experiência corporativa em empresas de grande porte. Engenheiro industrial especializado em técnicas Japonesas de Gestão, Educador e Consultor credenciado SEBRAE, Gerente de Engenharia Industrial com vasta experiência internacional, Gerente de Produção e PCP nas principais Montadoras de veículos, Gerente de Suporte Técnico e Treinamento Brastemp e Consul, Representante brasileiro em comitês internacionais na Europa, Ásia e E.U.A; Professor responsável pela disciplina "Organização Industrial - FATEC – SP, Facilitador da cadeira de Qualidade Total das instituições: SEBRAE, SENAI, ABINEE, ANPEI, FGV e ACSP.
Sobre Cria Corp
Criada pelo Eng.Celso Estrella, a Criacorp nasceu em São Paulo no ano de 2001 com o nome "Solução Consultoria". O seu objetivo era oferecer às empresas brasileiras de médio e pequeno porte, as competências inerentes às empresas de grande porte. Inicialmente dedicada às áreas de Assistência ao Consumidor, Assistência Técnica, Produção, Engenharia Industrial e Recursos Humanos, hoje sob a recém criada marca "CriaCorp", atende com maior abrangência a seus clientes. Além das áreas já atendidas também houve a incorporação de Consultores Associados em: Certificações ISO, Contabilidade de Custos, Engenharia e Manutenção, Vendas, Marketing e Planejamento Financeiro. Assuntos sempre abordados pelos critérios de excelência da Qualidade Total.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Como fazer um bom cartão de visitas para sua empresa

Trocar cartões por aí já virou uma ação quase banal. As pessoas se conhecem e já vão logo sacando seus cartões de visita para a troca. O ato, no entanto, diz muito sobre o seu perfil empreendedor e sobre o seu negócio. “O cartão é fundamental para que a pessoa se lembre de você”, ensina Irene Azevedo, consultora e diretora de negócios da LHH/DBM.
Segundo a especialista em networking, o empreendedor tem que deixar uma marca, com um cartão atraente, que reflita a missão da empresa e ajude a identificá-la rapidamente. Para Gustavo Mota, designer e diretor da We do Logos, o cartão precisa transparecer a mesma identidade visual que a empresa tem. “O cartão tem que seguir o que foi criado para a empresa”, diz Mota.
Em grandes eventos, feiras ou meetups, é comum chegar ao fim do dia já sem cartões. Nesta hora, não desista de fazer networking ou conversar com as pessoas. “Você tem que conversar, pedir o cartão da pessoa, e dizer que o seu acabou, mas que você vai mandar os seus dados por e-mail assim que possível”, ensina Irene.
Outro cuidado nestes momentos é não confundir os cartões e acabar entregando a identificação de outra pessoa ao seu interlocutor. “Tem que tomar cuidado de não jogar baralho com os cartões que receber. Preste atenção se não está dando o cartão de alguém pensando que é o seu ou a troca de cartão perde a validade”, diz. Veja a seguir três dicas para os empreendedores deixarem sua marca com o cartão de visitas.
1. Seja simples
Na hora de fazer ou encomendar seus cartões, tenha em mente de que este não é um espaço de publicidade. “As pessoas confundem cartão de visita com panfleto. A função do cartão de visita é passar a sua identificação. Ele é pessoal. Não coloque um monte de coisa”, ensina Mota. Segundo Irene Azevedo, da LHH/DBM, o cartão deve conter, no máximo, logotipo, nome, telefone, endereço e e-mail. “Tem que ser o mais clean possível”, diz Irene.
2. Transmita sua identidade
Se a sua empresa é bastante descolada, um cartão de visitas muito tradicional pode não combinar. “O importante é traduzir a linguagem da empresa para a pessoa se lembrar de você”, explica o designer. Mais do que ser criativo, o cartão precisa identificar a empresa.
Por isso, pense em que tipo de imagem você gostaria de transmitir com o cartão de visitas. “O cartão é uma peça da identidade visual. Mas, não adianta só trabalhar o cartão, o escritório, o e-mail e o atendimento têm que ser bacanas”, diz. O mais tradicional atualmente, segundo Mota, é ter o logotipo da empresa maior de um lado do cartão e os dados da pessoa do outro.
3. Tenha um cargo
A questão do cargo impresso no cartão pode causar dúvidas em quem é dono da empresa: é melhor usar dono, sócio, proprietário ou empreendedor, por exemplo? Para Irene Azevedo, o ideal é colocar no cartão a função que o empresário exerce na companhia. “Pode colocar como diretor geral ou presidente, por exemplo”, ensina.
Para quem está começando uma startup e ainda não tem um cargo definido, a executiva da LHH/DBM sugere colocar uma área em que a pessoa seja forte logo abaixo do nome. “Pode ser um executivo de logística, por exemplo, ou a área especifica da pessoa”, sugere. Em último caso, empreendedor soa melhor do que dono ou proprietário.

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